segunda-feira, 20 de julho de 2020

VISTA X VISÃO: QUAL A DIFERENÇA?


É comum encontrarmos pessoas que possuem uma ótima vista, porém uma péssima visão. Sim, por mais que isso pareça a mesma coisa, pode ter certeza: Não é!
A vista é a maior inimiga da visão.
A vista é algo limitada aos olhos, vista refere-se apenas àquilo que eu realmente consigo enxergar (algo palpável). Entretanto, a visão está no campo do imaginário, ela não se refere àquilo que vejo com meus olhos naturais, mas aquilo que consigo enxergar na mente.

A vista é a maior inimiga da visão, pois ela sempre vai tentar te deixar ou realista demais ou pessimista demais. A vista não permite que a visão (projetos, sonhos, ideias) se realizem.

O dicionário *Caldas Aulete* quando se refere à vista, todos os sentidos estão ligados a simplesmente enxergar bem. Porém quando o mesmo trata referente à visão ele define como:
Perspectiva de como se avalia algo. 2. Capacidade de perceber algo. 3. Enxergar possibilidades.
A grande questão é que onde não tem visão, as pessoas acabam fracassando, pois vão olhar somente para aquilo que as circunstâncias dizem, e cá entre nós, muitas vezes as circunstâncias não são favoráveis.

Sem visão não temos propósito, não temos unidade, não temos disciplinas… Tudo gira em torno da visão que você tem.

A pergunta é: Você tem uma ótima vista, mas uma péssima visão?

sábado, 4 de julho de 2020

Home Office e Qualificação Pessoal

Nesse momento de crise, o COVID-19 fez com que muitas empresas aderissem ao Home Office e aprovam o desempenho dos funcionários durante a quarentena.

Essa migração na rotina de trabalho será adotada por multinacionais como a Ambev, Johnson & Johnson, LafargeHolcim, do setor de materiais de construção, e de forma ampla por empresas da área de TI, caso da Topdesk.

Cada uma terá sua própria estratégia, mas, de forma geral, as grandes empresas querem permitir o home office na maior parte do tempo para trabalhadores de departamentos administrativos, como jurídico, financeiro e recursos humanos, entre outros. O trabalho presencial ocorrerá em alguns dias por semana, com o foco em reuniões e interação para melhorar o entrosamento dos times.

A qualificação profissional já é um requisito básico para qualquer pessoa que tem interesse em construir uma carreira sólida no mercado de trabalho, principalmente os mais jovens e menos experientes.

Quando uma empresa lança uma vaga no mercado, ela espera que os candidatos tenham um conjunto de habilidades e competências profissionais para lidar com o cargo. Muitas delas são desenvolvidas por meio da experiência e, na falta dela, por muito estudo.

Nesse sentido, a capacitação profissional consegue incluir essas pessoas no mercado de trabalho. Ela também amplia as possibilidades para que aqueles profissionais que almejam um posicionamento melhor conquistem as vagas desejadas.

Isso porque, embora já tenham certa bagagem, ainda não colecionam experiência em cargos de liderança e podem perder espaço para os concorrentes por conta disso.

Este era o cenário até 2020. A pandemia do Covid-19 transformou a qualificação profissional em uma necessidade para todos os profissionais, pois, quando passar, muita coisa terá mudado no contexto corporativo.

Fazer uma previsão sobre o cenário futuro não é tão simples. Como nenhuma recessão é igual à anterior, os efeitos da paralisação das atividades econômicas ainda são uma incógnita. Por isso, é hora de aproveitar o isolamento para se qualificar.

A qualificação pode ser conceituada como o ato de adquirir conhecimento teórico e prático sobre o mercado ou uma área específica. Geralmente é realizada por meio de cursos, treinamentos, workshops e palestras, promovidas pelos próprios empregadores.

No entanto, com o mundo em quarentena, a educação corporativa online, o estudo e a leitura acabam se tornando as opções mais viáveis para o momento. Seja qual for o método escolhido, na hora de procurar o curso ideal, é necessário pensar no tipo de conhecimento que você está buscando. Ele pode ser:

  •         para ampliar seus conhecimentos e suas habilidades, desenvolvendo novas competências;
  •         para complementar os conhecimentos que você já tem;
  •         para a sua atualização;
  •         para expandir suas habilidades. 


Para te ajudar nessa nova rotina e preencher o tempo livre, listei alguns cursos para você se aperfeiçoar:


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Desenvolve habilidades do líder e da pessoa que está se preparando para a liderança.

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O que você precisa para se desenvolver como líder?

e:

Quais aspectos na sua liderança precisam ser melhorados?

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O curso foi elaborado com base em importantes referências e também é fruto da experiência e construção da vida profissional da criadora do curso.

É portanto, uma ferramenta de imenso auxílio para quem deseja se tornar um líder eficaz e para quem quer iniciar nessa grande jornada.


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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Apostila de Liderança

1.     Conceito de liderança

Líder é o condutor, o guia, aquele que comanda. Ser líder é ter uma visão global, uma relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho. É saber ensinar e também aprender, sendo este último de vital importância, ou de maior importância. A principal atividade de um gestor ou líder é a de conduzir pessoas, como o próprio nome indica, sabendo para isso lidar com elas e conseguir os melhores resultados.

As pessoas são, sem dúvida, o principal ativo de uma organização, o seu mais importante recurso, necessário ao ponto de pequenas, médias e grandes empresas terem um setor somente desenvolvido em função delas: o departamento de R.H. Em outras palavras, elas são o capital intelectual, o mais importante de uma empresa realmente moderna. De fato, os líderes influenciam seguidores. Por este motivo, muitos acreditam que os líderes têm por obrigação considerar a ética de suas decisões. Apesar de a liderança ser importante para a gerência e estreitamente relacionada a ela, liderança e gerência não são os mesmo conceitos. 

Liderar não é uma tarefa simples, pelo contrário, liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um organismo vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Dessa forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, existem três implicações importantes nesta definição: 

1ª) A liderança envolve outras pessoas: Onde houver mais de uma pessoa, haverá a necessidade de um líder, o que contribuirá na organização de um trabalho, tarefa ou até mesmo no convívio familiar.

2ª) A liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os demais membros do grupo: A distribuição de poder dentro de uma empresa é sem dúvidas sua ponte para crescimento.

3ª) A liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para influenciar de vários modos seus seguidores– Pode até faltar os recursos, só não pode faltar a criatividade para criá-los. 
Sabendo que a liderança é o exercício adequado da função de líder. Ou em resumo: é o indivíduo que exercita sua capacidade de persuasão, argumentação e carisma. Mesmo não estando presente, ele é percebido como se estivesse, e sempre lembrado pela inovação e liderança. Tendo sua maior função de gerar novas idéias e colocá-las em prática. Ele deve liderar talvez ainda inspirar, ele não pode deixar que as coisas se tornem rotineiras, e para ele, a prática de hoje jamais será suficientemente boa para amanhã. 

Lição prática: O líder é o termômetro do grupo, isto é, indica o estado atual, das condições físicas, morais e espirituais dos seus comandados. Reflete a situação do momento do grupo. Tal líder, tal grupo... 

Um líder deve ser uma pessoa entusiasta, que gere estimulo e exemplo para os seus comandados. 
São os exemplos que arrastam como já afirmava Santo Agostinho no séc. IV: "As palavras comovem, os exemplos arrastam". 
Na escala do sucesso precisamos fazer a distinção entre poder e liderança. Não é líder quem se impõe pela força e poder, mas quem usa o poder da liderança, isto é, o poder da persuasão e a capacidade de influenciar, sabendo mostrar como um guia o caminho que ele vê e conhece melhor. A melhor persuasão é o exemplo. É incrível e lamentável, constatar que em pleno século XXI ainda existam empresários e executivos de alto nível que confundem liderança com uso arbitrário do poder. Autoritários, inacessíveis e distantes, emocionalmente descontrolados, donos da verdade, pois não aceitam qualquer tipo de questionamento.

São pessoas no fundo muito inseguras, por isso não conseguem ouvir, são excessivamente transparentes para expressar o que sentem mas não admitem nos outros essa mesma transparência, embora paguem um preço muito alto por isso apesar de não o perceberem ou de não quererem percebê-lo. 
Embora existam muitos conceitos e definições, observamos que a liderança é basicamente: 

a) é caracterizada pela atitude integrada e dirigida para um objetivo comum ao líder e ao grupo; 
depende da aceitação integral do líder pelo grupo, de modo a se conseguir uma integração do esforço ; 
b) adquire forma e se processa dentro de um ambiente condicionado por forças sociais, formais e informais. 

Gestão: É fazer através dos outros.

Origem da liderança: 

Vários fatos da história nos dariam bases para vários relatos, separei um em especial, a qual nasce na região da Mesopotâmia. Foi a região onde provavelmente começou a História, por volta de 4.000 a.C., era uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies férteis banhadas pelos rios Tigre e Eufrates, os quais lançam suas águas no golfo Pérsico. A Mesopotâmia corresponde em grande parte ao atual território da República do Iraque. Começara ali os vestígios da liderança, a necessidade de se viver em conjunto, em sociedade, surgiu líderes para que este projeto fosse seguido. 
De entre os feitos desta civilização destacam-se a invenção da escrita cuneiforme (a mais antiga forma registrada para representar sons da língua, em vez dos próprios objetos). A linha histórica da humanidade demonstra que as transformações a as evoluções acontecem desde que o homem desenvolveu os conhecimentos e habilidades necessárias para trabalhar o meio físico, simplificá-lo e transformá-lo segundo suas carências. Por ser criativo, ele inventou as roupas, os abrigos, os instrumentos, as ferramentas, a linguagem e outros dispositivos que, somados a estes, aceleraram os processos de mudança, desencadearam o progresso e o surgimento das organizações. 

Tudo isto nos leva a crer que a mudança é um fenômeno que vem acompanhando o homem desde os seus primórdios. Por isso, as mudanças já não nos surpreendem, o que nos causa espanto é a velocidade e a profundidade com que elas acontecem, e em sintonia com as mudanças, está o líder capaz de se adéqua as mudanças e preparar seu grupo para um novo estágio.

As pessoas que se destacam como líderes, estarão projetando sua posição para um nível mais elevado, alcançando uma nova etapa e fazia mudanças no meio em que vive, na sua cidade, país e em alguns casos até no planeta. 

E como muitos se tornaram líderes? Como é possível chegar a este patamar? Será que liderança é para todos? Como é possível se destacar como líder? Muitas perguntas e com diversas respostas possíveis, que podem ser:

O que buscou a liderança: O que se faz líder, é no momento de necessidade que sabemos quem realmente é líder (Autodeterminação). 
O foi posto por acaso: Não havia opção, foi feito pelo fato de não haver outro melhor. (Imposição). 
O que nasce: O que é líder por natureza (inato).

OBS: O verdadeiro líder, não precisa de autodeterminação e nem de imposição para afirmar sua liderança. Ele nasce líder, isto é, vem da própria natureza, inerente. Não quero dizer com isso que a autodeterminação não seja boa, muito pelo contrário, deve ser vista com louvor a pessoa determinada que busca o sucesso. Digo que ainda que seja um dom inato, pode ser aprendido também.

2.     Estilos de Liderança
É importante esclarecer que todos os seres humanos têm a capacidade de utilizar os quatro estilos aqui apresentados. Em outras palavras, são atitudes e comportamentos que podem ser apreendidas durante a vida. Independente de condição social, de nível de educação formal, de raça e religião todos nós somos capazes de identificar e agir de acordo com cada um dos estilos. A escolha do estilo predominante se dá por diversas razões, entre elas, podem ser citados, a personalidade, a forma de educação, as condições de vida, o momento e os objetivos e resultados que habitualmente temos alcançado.
As situações e os grupos variam; os líderes, também. Por isso, é bastante comum que o sucesso do líder e dos seus seguidores esteja diretamente relacionado ao estilo de liderança empregado.
1 – Estilo autocrático:
Nesse estilo, o líder determina as ideias e o que será executado pelo grupo; isso implica a obediência dos demais.
   O estilo autocrático é o mais antigo. Sua origem remonta à Pré-história, quando os primeiros agrupamentos humanos se organizaram e surgiram os primeiros chefes.

2- Estilo democrático
 O estilo democrático foi inspirado, principalmente, em ideias desenvolvidas na Grécia Antiga.
   Nesse estilo de liderança, não apenas a pessoa do líder, mas todo o grupo é considerado o centro das decisões.
   Isso não significa que, na liderança democrática, o papel do líder perca sua importância, pois é exatamente aí que ele fica bem caracterizado, distinguindo-se das funções de simples chefia e ganhando um sentido mais profundo.

3 – Liderança situacional
As organizações nos tempos de hoje exigem cada vez mais líderes que saibam trabalhar com poucos recursos e em curto espaço de tempo. Quanto maior a sua eficácia e maior o número de equipes otimizadas, melhor o resultado. Neste contexto, a Liderança Situacional é uma poderosa ferramenta para suprir essa necessidade das empresas.

O conceito de liderança situacional baseia-se no princípio de que o estilo de liderança a ser utilizado deve depender mais da situação do que da personalidade do líder.
Refere-se à escolha do estilo de atuação a ser empregado pelo líder em face das diferentes situações por ele detectadas.
Para os pressupostos da liderança situacional, não há um estilo de liderança melhor do que outro, de forma a produzir sempre os melhores resultados, e sim um estilo mais adequado a cada situação.
Outra forma de pensar sobre estilos de liderança segundo o site “O gerente.com.br”
O líder situacional é aquele com “jogo de cintura”, e que, de acordo com as demandas e o ambiente, consegue adaptar-se rapidamente e contornar os problemas de forma a eliminá-los, seja qual for seu estilo de liderança (autocrático, democrático ou liberal). Assim, a liderança situacional se apresenta melhor em momentos de crise, e neste caso, o trabalho do gestor é fundamental.
A principal diferença deste tipo de liderança em relação às demais são as habilidades em diagnosticar o liderado, considerando o seu desempenho atual nas tarefas, não na pessoa que é ou no seu potencial, e conhecer quais são os estilos de liderança para usá-los nos momentos adequados.
A receptividade de suas estratégias depende do nível de maturidade dos demais profissionais da equipe e de como estes estão prontos para receber este modelo de liderança. Existem quatro estágios distintos de maturidade numa organização e, estes influenciam diretamente no estilo de agir do líder para alcançar o sucesso da gestão do pessoal:
Estilo 1 • Determinar – neste nível, os autores classificam a maturidade dos liderados como baixa para executar determinada tarefa, uma vez que estes não sentem plena confiança em suas capacidades ou mesmo vontade para executar as tarefas, e para que sejam cumpridas, o líder deve delegar e acompanhar de perto a execução.
Estilo 2 • Persuadir – neste nível entendemos que o colaborador tem maturidade de média a moderada, e suficiente para cumprir a tarefa, porém não as habilidades que a mesma exige. Neste caso, o líder situacional além de direcionar o trabalho, deve apoiá-lo e incentivá-lo para que alcance a autoconfiança e motivação necessárias para agir.
Estilo 3 • Compartilhar – neste nível o colaborador tem a maturidade entre moderada e alta, e as habilidades para executar a tarefa, porém não tem interesse em ajudar o líder. Esta indisposição pode estar relacionada a fatores como desmotivação e falta de confiança em seu trabalho e, o papel do líder buscar sua participação e colaboração na tomada de decisões.
Estilo 4 • Delegar – no último nível encontramos o colaborador com maturidade alta e, com habilidades e a disposição que a tarefa exige. Neste nível o líder não precisa apoiar e direcionar efetivamente seu trabalho, uma vez que o colaborador tem autonomia e a confiança do líder para criar as melhores soluções e executá-las, independente de seu acompanhamento.

Saiba agir como um líder situacional

Tendo em conta que o líder situacional predispõe-se a adaptar-se às características dos seus colaboradores, estes por si só atuarão de acordo com a estratégia de gestão estabelecida pelo seu líder.

Dicas de como desenvolver sua maturidade como líder situacional:

- Mantenha um canal de comunicação aberto, procure ouvir na essência e comunicar-se assertivamente com seus colaboradores;

- Respeite as características comportamentais e profissionais de cada colaborador, busque identificar seus diferenciais e use-os a favor da empresa;

- Guie, ensine e conduza os profissionais e equipes, e ofereça a estes oportunidades reais de desenvolvimento de suas habilidades e capacidades coletivas e individuais;
- Dê avaliações assertivas, exponha com clareza os motivos de um feedback positivo e evidencie o bom trabalho de seu colaborador. Do mesmo modo, quando o feedback não for positivo, foque em destacar os pontos de melhoria e busque junto com o seu colaborador as soluções mais adequadas para que os mesmos erros não se repitam;
- Procure alinhar as expectativas profissionais dos colaboradores com os interesses e resultados da empresa;
- Faça com que colaboradores conheçam a missão e os valores da organização, sintam-se mais engajados e responsáveis e com isso reconheçam sua importância dentro dos processos de trabalho, em seu autodesenvolvimento e no alcance dos resultados como um todo;
- Ofereça suporte, conhecimentos, experiências e possibilidades reais de crescimento e ascensão na carreira e busque sempre desenvolver o máximo seus liderados;
- Conheça a si mesmo;
- Demonstre aos seus colaboradores que você está lá para ajudar a todos com suas necessidades e não com suas vontades;
- Defina devidamente as competências de cada colaborador de sua equipe;
- Estimule a autonomia na apresentação de melhorias para a organização.


Outros modelos:

Visionário: ocorre quando a transformação exige uma nova visão ou diretriz clara.
Técnico: ajuda os empregados a aperfeiçoarem o desempenho estabelecendo capacidades de longo prazo.
Aglutinador: auxilia a superar as fraturas no grupo, motiva durante períodos de tensão.
Democrático: constrói consenso, solicita contribuições dos empregados.
Determinador de ritmo: Extrai resultados de qualidade de um grupo motivado.
Imperioso: fornece rápida reversão em crise, trata dos problemas dos empregados.


Atribuições do Líder
- Preocupar-se com as pessoas e ouvir o que elas têm a dizer
- Encorajar a colaboração e o aprimoramento dos outros em vez de se concentrar exclusivamente nas realizações pessoais
- Agir com um propósito em vez de ficar empacado em atividades medíocres
- Criar um legado de realizações e contribuições em tudo o que fizer
Um líder não nasce pronto. Ele aprende a liderar. E a liderança não é uma arte misteriosa praticada apenas por uns poucos escolhidos, mas a reação diária de toda pessoa que deseja fazer do mundo um lugar melhor como resultado de seus esforços.
E você não precisa ser chefe para isso.



O líder bem-sucedido
O líder bem-sucedido é aquele que sabe comportar-se adequadamente de acordo com as diversas situações, ou seja, aquele que consegue perceber cada contexto e adaptar o melhor método de liderança segundo as circunstâncias. A liderança é uma característica a ser desenvolvida; o líder não nasce pronto.

 A liderança pode ser desenvolvida desde que o líder tenha como premissas básicas o "foco nos objetivos" e a "vontade de ajudar o outro", resgatando o potencial de cada indivíduo e o estimulando favoravelmente.

Autoconhecimento
– reconhecimento dos seus pontos fracos e fortes, bem como dos objetivos a serem atingidos;

Sinceridade
– honestidade no pensamento e nas ações, agindo com integridade e confiança absolutas com os dirigentes e com os funcionários (seguidores);

Curiosidade
– aprimoramento permanente por meio de cursos, treinamentos, etc.;

Audácia
– disposição de correr riscos calculáveis;


Responsabilidade
– escolha das ações mais pertinentes;


Auto-motivação
– conhecimento do que se pretende, o que favorece uma motivação consistente;

Ética
– padrão elevado de comportamento: honestidade e integridade na adoção de regras e normas definidas pela sociedade;

Flexibilidade
– capacidade de adaptar-se às mudanças pessoais, organizacionais e mundiais;

Administração do tempo

– priorização de atividades e aproveitamento das reuniões de forma satisfatória, eliminando as decisões pendentes;

COMPORTAMENTOS DO LÍDER DE SUCESSO

Proficiência
– conhecimento profundo do que faz, mediante treinamento constante;
Gerenciamento recíproco
– estabelecimento de relações de troca satisfatórias entre dar e receber.

Liberdade de expressão
– o líder dá liberdade de expressão porque sabe que nenhuma ideia nasce perfeita, o que possibilita uma gestão compartilhada;

Motivação
– o líder motiva seus liderados individualmente; percebe e respeita as diferentes necessidades de seus colaboradores e as utiliza para liderá-los;

Delegação
– o líder sabe compartilhar responsabilidades, transmite autoridade e divide com o grupo as decisões a serem tomadas, dando-lhes liberdade de sugestão e de ação;

Flexibilização
– o líder adapta-se às diferenças individuais dos integrantes da equipe e age como facilitador do processo, mas sempre toma cuidado para não se exceder e tornar-se paternalista;

Favorecimento à criatividade
– espírito inovador e criativo caracteriza o indivíduo bem-sucedido. Cabe ao líder estimular a criatividade de seus liderados e utilizá-la como uma força articuladora para a obtenção de resultados;

Favorecimento ao trabalho em equipe
– o líder mantém sua equipe integrada e comprometida; é quase impossível alcançar bons resultados se se trabalha sozinho;

Comunicação

– o líder é claro, objetivo e estimulador, ouve e deixa as pessoas falarem;
Feedback
– o líder deve-se valer desse instrumento para acompanhar o desenvolvimento dos funcionários, orientando-os na eliminação dos seus erros e ressaltando e reforçando os seus acertos

3.     Diferença entre chefia e liderança


Antigamente a função de chefia era denominada capatazia, ou seja, o "líder" era chamado de capataz. Depois passou a ser "chefe". Atualmente ainda utilizamos várias expressões para denominarmos as funções com autoridade, tais como: supervisor, inspetor, gerente, tenente etc. Embora isso aconteça percebemos que estas expressões, aos poucos vão sendo substituídas para dar lugar a liderança. Isto é desaparece o "chefe" e nasce o "líder".

Muitos confundem chefia e liderança. Alguns chegam a confundi-las usando -as como sinônimos. Na verdade, surge muitas contradições quando se trata de conceituar estes dois termos. Porém, uma coisa é certa: " Nem todo chefe é líder e nem todo líder é chefe."

Um "chefe" poderá tornar-se -se líder, desde que aja no sentido de obter participação, envolvimento e adesão do grupo, com vistas a alcançar determinados objetivos.

Existe na literatura várias características para diferenciar chefia de liderança, inclusive confundindo-se com outros termos, como administrar e gerenciar.

"Chefia: é a função de quem deve fazer funcionar o pessoal, ou de tomar deliberações e incorporá-los em ordens e instruções gerais específicas. Chefiar e assumir a responsabilidade pelo resultado final da atividade de várias pessoas que operam em conjunto."

" Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum."




Você não precisa ser chefe para ser líder

A liderança genuína não é conferida por um título pomposo nem está vinculada a determinados cargos. 
Na verdade, ela é demonstrada por meio de suas ações cotidianas e pelo modo como você influencia a vida
das pessoas.

Você não precisa ser chefe para ser líder: basta ter um desejo forte e sincero de fazer uma diferença positiva
e perceber as oportunidades de liderar que se apresentam a cada dia – no trabalho, em casa, com seus
amigos e parentes ou dentro da sua comunidade.

O experiente consultor Mark Sanborn usa ótimas histórias para mostrar que a essência da liderança tem a
ver com pessoas comuns alcançando feitos extraordinários, aproveitando suas habilidades para melhorar o
lugar onde vivem e trabalham e para se destacar e crescer profissionalmente.




Chefe: tem a visão de que:                               Líder: Tem a visão de que:
·                     Administra recursos humanos                          Lidera pessoas
·                     Tem todo o poder                                            Tem competência
·                     Conflitos são aborrecimentos                           Conflitos são lições
·                     Crise são riscos                                             Crise são oportunidades
·                     Pessoas trabalham por dinheiro                       Pessoas também trabalham por dinheiro         
·                     Tem subordinados                                         Tem parceiros
·                     Manda                                                           Orienta
·                     Amedronta                                                     Entusiasma
·                     Diz: Vá!                                                         Diz: vamos!
·                     Baseia-se no poder                                        Baseia-se na cooperação
·                     Procura culpado                                            Assume responsabilidade
·                     Faz mistério                                                  Comunica
·                     Fiscaliza                                                       Acompanha
·                     Promete e não cumpre                                   Nunca promete o que não pode cumprir


Em resumo podemos concluir que chefiar é: " Fazer um grupo funcionar para que sejam atingido determinados objetivos (institucional)." Em contrapartida, liderar é mais amplo, pois podemos definir essa "arte" como sendo: " A habilidade de influenciar e ser influenciado pelo grupo, por meio de relações interpessoais adequadas para consecução de um ou mais objetivos comuns a todos os participantes." É fazer parte do problema e da solução.

8 erros fatais ao liderar uma equipe

Um dos motivos que explicam, muitas vezes, o despreparo de alguns chefes na hora de lidar com a equipe é a escassez de talentos que tem forçado organizações a acelerarem a carreira dos jovens, promovendo-os a chefe antes mesmo de completarem 30 anos.
Mas não são só os jovens que tropeçam, profissionais mais experientes também perdem a mão com frequência, segundo os especialistas consultados. Confira então quais são os erros mais comuns que colocam a perder o trabalho de toda a equipe:

1 Incorporar um papel
Bonzinho ou carrasco? “Muitos líderes sofrem na hora de saber qual o papel que deve adotar na hora de tomar decisões, decidir quem fica ou quem sai da equipe, de cobrar resultados ou resolver conflitos”. 
Achar que é preciso vestir uma máscara e agir de acordo com ela é um dos equívocos mais comuns. “As pessoas devem entender que não é preciso incorporar nenhum papel, porque o que vale mesmo é tentar ser o mais justo possível”.
2 Enxergar membros da equipe como apenas subordinados
A maneira de encarar os membros da equipe é que vai definir a atitude do líder. “Se eu enxergo cada um apenas como um subordinado, que está ali para me atender, não saio da visão tradicional de chefe e subordinado”. A visão da equipe, na opinião de Oliveira, deve ser de um conjunto, em que você e todos os outros estão ali para somar.
Dizer que valoriza o comprometimento e usar apenas a afinidade pessoal na hora de promover algum funcionário é um exemplo do deslize comum a muitos líderes: a incongruência. “É falar o que deve ser feito, determinar uma norma, mas ser complacente quando alguém de quem ele gosta quebra essa regra, isso é um grande erro.

4 Achar que um estilo de gestão funciona para todos
Cada pessoa é única e enxergá-las apenas como peças de uma engrenagem sem notar as especificidades de cada um não é a melhor maneira de obter o máximo da equipe. “É preciso saber dosar os estímulos porque em excesso pode gerar medo e quando é abaixo do espero resulta em desânimo”.
5 Não dedicar tempo às pessoas da equipe
Todo profissional gosta de ser orientado e reconhecido no trabalho, mas poucos chefes encontram tempo para se dedicarem ao desenvolvimento da equipe. “A própria avaliação de desempenho, muitas vezes é feita em intervalos entre outras atividade e com pouca dedicação”. 
De acordo com ele, ouvir é a palavra-chave. “É preciso dedicar tempo para escutar as pessoas e ajuda-las a pensar no seu desenvolvimento de carreira”.
6 Assumir as tarefas que delegou
Não ter tempo para ouvir a equipe pode ser consequência deste equívoco que também é comum, na opinião dos especialistas. “Quando ele assume as tarefas que delegou aos membros da equipe, o líder fica sobrecarregado e impede as pessoas de crescerem”.
 “Existe a dificuldade dos líderes porque, muitas vezes, eles querem continuar executando tarefas e isso provoca um congestionamento da agenda, é comum um quadro em que o chefe compete com os membros da equipe. “Ele é o chefe da equipe de vendas, mas quer continuar vendendo quando na verdade deve ajudar os vendedores a venderem mais.
7 Rotular a equipe
Competente, incompetente, preguiçoso, lento. Rótulos limitam os membros da equipe, mas ainda muitos chefes recorrem neste erro. “Gera comodismo, porque a pessoa pensa, se sou incompetente por que razão vou dar o meu melhor?”
As pessoas devem ser desenvolvidas pelo líder da equipe e ele não pode confundir comportamentos com um comportamento que eventualmente ela pode ter tido. “ Se a pessoa faz algo incorreto, não significa que é incompetente, mas ao rotular o líder limita as possibilidades de essas pessoas crescerem”, diz Caroline.
8 Tentar se impor pelo poder
Usar o cargo de chefia para se impor e fazer com que a equipe chegue ao resultado por bem ou por mal é um erro grave. “Isso não funciona, o que funciona é influenciar, estimular e envolver as pessoas a ponto de elas terem o interesse em se engajar”.
“A situação vai determinar o estilo da liderança, mas autocracia cem por cento do tempo é um vício, uma armadilha porque desestimula a iniciativa”, diz Oliveira.
Um chefe autoritário faz com que os membros da equipe percam a vontade de criar, de inovar, “Se o líder pune a cada erro, a pessoas não vão inovar porque para criar é preciso encarar o erro como elemento de aprendizagem.

Faça o teste e descubra qual é seu perfil de liderança

1. Que tipo de atividades você repassa à equipe?
(a) Só as que, por algum motivo específico, você não pode fazer por si próprio
(b) Qualquer uma que não goste de fazer
(c) Aquelas que podem proporcionar maior desenvolvimento para a equipe

2. Para quem costuma repassar as atividades?
(a) Geralmente para as mesmas pessoas
(b) Para quem estiver livre
(c) Para quem precisa se desenvolver em uma habilidade específica

3. Como você repassa as atividades?
(a) Indicando como quer que tudo seja feito
(b) Indicando a importância daquela tarefa e o prazo
(c) De modo específico para cada caso

4. Como você participa das atividades?
(a) Acompanha sempre de perto e faz correções, críticas e elogios diários
(b) Geralmente se envolve novamente apenas no fim do processo
(c) Dialoga com a equipe e assume o papel de orientador

5. Como você se comporta durante o projeto?
(a) Quer ser copiado e envolvido em tudo
(b) Realiza outras atividades
(c) Sabe quando deve intervir e é percebido pela equipe como facilitador

6. Quando o projeto acaba, o que faz?
(a) Avalia os indicadores e exige a documentação do processo desenvolvido
(b) Segue a rotina e não planeja possíveis demandas adicionais
(c) Se reúne com a equipe para avaliar os resultados, reconhecendo os esforços individuais e coletivos

7. Em casos de falha, que atitude você toma?
(a) Exige ajuste imediato e uma justificativa formal
(b) Repassa rapidamente a responsabilidade para algum subordinado ou outra área
(c) Reconhece a responsabilidade e auxilia a equipe a identificar a solução de modo participativo

8. Em caso de sucesso, como você se posiciona?
(a) Padroniza a atividade para que seja sempre repetida do mesmo modo
(b) Aceita os louros e por vezes cumprimenta alguns membros da equipe
(c) Reconhece a equipe e busca condições para que a empresa perceba o valor de cada funcionário na construção dos resultados
 
RESPOSTAS
Mais respostas (a): perfil centralizador — gosta de controlar tudo.
Mais respostas (b): perfil "delargador" — não acompanha a equipe e pensa mais em si mesmo.
Mais respostas (c): perfil de quem delega adequadamente.