sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Livros



Alguns Livros para vocês:

Casais Inteligentes Enriquecem juntos - Gustavo Cerbasi
Gary chapman - as cinco linguagens do amor
Por Que Os Homens Fazem Sexo e As Mulheres Fazem Amor
O Monge e o Executivo  - James C. Hunter
Desvendando Os Segredos Da Linguagem Corporal - Allan & Barbara Pease
QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO - SPENCER JOHNSON
PAI RICO, PAI POBRE - ROBERTT. KIYOSAKI & SHARON L. LECHTER 
A ARTE DA GUERRA - SUN TSU


Voando como a Águia - Professor Gretz. (Somente em palestras)
 


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Histórias e Contos



Os quatro animais
Os bichos da floresta estavam em polvorosa, pois estavam aparecendo, por aquelas bandas, terríveis caçadores, que matavam quem encontrassem pelo caminho.
Certo dia reunidos, à margem do lago, um pássaro, um peixe, um coelho e um pato, conversando sobre o que cada um poderia fazer, caso algum caçador aparecesse.
Dizia o pássaro:
- Ah, se aparecer algum caçador, eu saio voando como um foguete. Com toda a minha força e habilidade, não tem como ele me acertar, pois, ninguém consegue voar mais rápido que eu.
O peixe olhou para o pássaro e comentou:
- Quanto a mim, se esse tal caçador aparecer, eu mergulho no lago e nado como nunca. Com minha destreza e velocidade, ninguém nada melhor do que eu.
O coelho por sua vez ponderou:
- No meu caso, não tenho nem o que pensar. Corro o mais veloz que puder. Com toda a minha elasticidade e leveza, vocês acham que alguém me alcançará?
O pato, demonstrando um certo ar de superioridade, deu um passo à frente e declarou:
- Coitados de vocês, companheiros! Tão limitados! Se aparecer algum caçador, eu não terei problema algum, pois eu sei fazer tudo isso que vocês dizem que fazem: eu nado, corro e vôo. No momento certo, utilizo qualquer uma dessas habilidades.
De repente, surge um caçador e, mais que depressa, o pássaro voou, o coelho saiu em disparada e o peixe entrou no lago e nadou bem fundo. O pato, porém, foi apanhado. Literalmente, pagou o pato. Mesmo tendo todas as habilidades dos demais, não tinha desenvolvido nenhuma com excelência.



Os lenhadores
Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava madeira das árvores que derrubava.
O velho lenhador era um homem tranquilo, bem relacionado com todos e era tido como uma pessoa de coração bom, além de ser considerado o melhor lenhador de toda a redondeza.
O jovem admirava-o e o seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, que aquele homem, no ofício de cortar madeira. Certo dia aquele jovem finalmente decidiu ir procurar o velho lenhador no propósito de aprender com quem mais sabia, e, assim, tornar-se o melhor lenhador que aquela cidadezinha já tinha ouvido falar.
Passados alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia tudo e que aquele velho não era tão bom quanto falavam. Sendo assim, o jovem decidira afrontar o velho, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores. O velho lenhador aceitou, sabendo que seria mais uma oportunidade de dar uma lição no jovem arrogante. E assim fizeram. Reuniram testemunhas, formaram comissão julgadora, organizaram torcidas, delimitaram as áreas onde seriam cortadas as árvores e, no dia escolhido para o confronto, lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.
De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando suas árvores. Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranquilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.
Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador e qual não foi sua surpresa, ao vê-lo sentado. O jovem riu e pensou:"Além de velho e cansado, está ficando tolo; por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?" E assim, ele proceguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.
Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição e, para admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.
Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara, apenas para olhar, o velho estava sentado bem tranquilo, enquanto que ele não parou um só minuto. O velho, bastante tranquilo, respondeu:
- Todas as vezes que você me via assentado, eu não estava simplesmente parado, descansando: eu estava amolando o meu machado!
  

Proativo versus reativo
Luiz era funcionário de uma empresa há quatro anos. Naquele dia, ele estava muito chateado e resolvera ter uma conversa com o proprietário. Ao se encaminhar até à sala onde ocorreria a conversa, ele ficou se questionando porque estava sendo tão injustiçado. Quanto mais ele pensava, mais certeza tinha que precisava tirar isso a limpo. Aproximou-se do dono da empresa e foi logo falando:
- Estou chateado! Convivo com vocês há quatro anos e nunca pedi nada. Fiquei sabendo que o Maurício, que chegou há apenas seis meses, já entrou ganhando igual a mim. E o mais grave: tem um boato de que ele recebeu aumento de salário! Quero saber como fica a minha situação, já que estou na empresa há mais tempo.
O proprietário concorda que Luiz tem direito de ficar chateado e apenas lhe pede um favor:
- Gostaria que você fosse até o supermercado da esquina e verifique se tem abacaxi, pois deverei realizar um encontro, ainda hoje, com todos os funcinários e quero servir frutas no lanche.
Luiz ficou sem entender nada, mas foi até o supermercado, conforme lhe fora solicitado. Retornou e informou que havia bastante abacaxi. O patrão chama Maurício e lhe faz a mesma solicitação pedida a Luiz. Determina, ainda, que Luiz permaneça na sala, até que Maurício retorne.
Ao retornar Maurício informa:
- Tem abacaxi, mas eles não estão muito bons, pois estão verdes e pequenos. No entanto, as melancias, melões e tangerinas estão excelentes; as bananas, maçãs e uvas estão com ótimos preços, além de estarem maduras, o que seria ótimo para a festa.
Nesse momento, o patrão olha para Luiz e exclama:
- Esta é uma das razões porque Maurício está em melhor situação salarial que você! Ele poderia ter retornado com uma resposta simples, mas foi mais além, trouxe outras possibilidades e me deu alternativas de escolha. Ele poderia ter sido reativo - apenas ter trazido a resposta solicitada -, no entanto, ele foi proativo.





O elefante e os cegos
Chegou um grande circo a uma cidade. Quatro cegos, passeando juntos, aproximaram-se do local onde o domador estava cuidando de um dos elefantes do circo. Pararam e perguntaram ao domador se podiam tocar no animal, ao que ele concordou.
Um deles muito alto, de braços erguidos, bateu na orelha do elefante; outro encontrou a barriga; outro apalpou a perna e o outro segurou a tromba. Logo depois voltaram ao seu passeio satisfeitos, porque agora sabiam o que era um elefante. E foram conversando, até que pararam numa pracinha, assentaram-se e começaram a discutir sobre o elefante:
- Elefante é apenas uma espécie de ventarola grande, felpuda no meio, e rugosa - disse o cego alto.
- Nada disso - retrucou o que examinou a tromba:
- Eu examinei cuidadosamente o bicho. Trata-se de um tubo maleável, pesado, forte e que se movimenta o tempo todo.
- Tudo errado! - falou o que tocara na perna. - Eu constatei que é uma pilastra firme e grossa.
- Eu acho que vocês estão loucos - corrigiu o que apalpara a barriga - Não perceberam que o elefante é como um enorme casco de um navio, áspero e vivo!?
E as discussões foram até altas horas, sem é claro, chegarem a nenhuma conclusão. Afinal cada um teve uma percepção isolada.



O incêndio na floresta
Os animais da floresta estavam desesperados, pois um grande fogo estava vindo em sua direção, devorando tudo o que encontrava. Esperaram até o último momento, na expectativa de que alguém ou alguma coisa fizesse o fogo se apagar. Mas, o fogo estava longe de ser apagado. Resolveram, então, sair em disparada, pois corriam um grande risco de virarem churrasco de floresta.
Quando estavam debandando, perceberam um beija-flor, que vinha na direção oposta. O elefante, curioso, indagou:
- Espere aí, pra onde vai?! Não está vendo que estamos todos indo embora desse lugar? Está acontecendo um grande incêndio na floresta... volte, vamos conosco!
O pequeno beija-flor respondeu:
- Eu sei o que está acontecendo. Estou justamente indo pra lá e estou levando água no meu bico para ajudar a apagar o fogo.
Todos deram um sonora gargalhada e ironizaram:
- Como você vai apagar o incêndio? Com essa gotinha d'água?! Nem nós todos juntos conseguiremos, como você, sozinho, vai conseguir?
O beija-flor retrucou:
- Se eu vou conseguir ou não... eu não sei. O certo é que estou fazendo a minha parte.