É fundamental que o profissional seja sensibilizado a perceber o atendimento como uma estratégia que, se bem utilizada, agrega valor positivo para ambas as partes: quem atende e quem é atendido.
Objetivo
O objetivo do curso é conscientizar o aluno sobre a importância de um cliente para qualquer tipo de negócio. A intenção é fazer com que o atendente seja um aliado do cliente, gerando soluções inovadoras e de excelência para atender suas necessidades.
O participante aprende sobre a qualidade no atendimento como um diferencial competitivo, por meio de uma postura adequada e comunicação assertiva no relacionamento com clientes.
Metodologia
O curso tem como diferencial a metodologia CEFE (Competências Econômicas através da Formação de Empreendedores), em que se reproduz o mercado de trabalho dentro da sala de aula de forma dinâmica e participativa.
Exposições dialogadas, com a abordagem de aspectos práticos e análise de situações reais de trabalho e dinâmicas.
Destinado
Profissionais de atendimento, bem como pessoal de outras áreas que se relacionem internamente, que queiram ser empreendedores em seu trabalho, alcançando a excelência no atendimento ao cliente interno e externo, para produzir mais e com melhor qualidade, contribuindo para a formação de equipes integradas, éticas e mais produtivas.
Programa
Qualidade no atendimento
Qualidade intrínseca do produto/serviço
A excelência de um atendimento
Conhecendo as necessidades do cliente
Conhecendo as necessidades do cliente
A percepção e a empatia
Quanto custa perder um cliente
Mantendo os clientes
Como cuidar de seu cliente
Treinamento
Teste de habilidade para atender o cliente
Satisfazendo os clientes insatisfeitos
A arte de cativar – Técnica de rapport
Comunicação
Comunicação verbal
Comunicação não verbal
Competência técnica e competência interpessoal
Competência técnica.
Competência interpessoal
Relacionamento e diferenças interpessoais
Níveis de comunicação
Elementos que constituem a comunicação
Inteligência emocional
Componentes da inteligência emocional
O que é assertividade?
A importância da comunicação assertiva
Exercício de assertividade
A importância de saber ouvir
Você é bom ouvinte no trabalho?
Os canais de percepção: auditivo , visual e sinestésico
Como construir o sucesso
Exemplos de maus serviços
Como lidar com reclamações e objeções
Como lidar com situações difíceis
Como evitar mal-entendidos
Aceitar e ouvir a reclamação
Tipos de clientes
11 lições que os maiores profissionais usam para aprender e continuar motivados
Você pode criar mais momentos desses na sua vida – basta criar as condições que acendem a chama do aprendizado. A aprendizagem Máxima ocorre quando você está aprendendo da maneira mais saudável. Ela difere do estudo normal, porque vai muito mais além do que aprender a responder perguntas e resolver problemas de marcar 'x'.
Na vida real, na imensa maioria das vezes, você precisa aprender sozinho. Você não tem 'lição de casa' – é você mesmo quem decide o que quer e o que precisa saber, e como você pode aprender isso da maneira mais conveniente e divertida.
A Aprendizagem Máxima usa o mesmo método pioneiro criado pelo famoso psicólogo Abraham Maslow, quando ele revolucionou a psicologia ao estudar de perto as pessoas normais e felizes, e não as que tinham problemas mentais. Maslow descobriu que pessoas sadias psicologicamente têm 'experiências máximas' que pontuam rotineiramente suas vidas, com momentos agradáveis, emocionantes e afirmativos.
Brian Azar, especialista norte-americano em vendas, descobriu que a mesma coisa também acontece com o lado 'aluno' que todos temos. Quando atingimos o pico como aprendizes, temos experiências máximas de aprendizagem – momentos emocionantes de maestria e crescimento. Quando isso acontece, você se descobrirá usando a aprendizagem como uma alavanca para melhorar sua vida. É o caminho mais curto para ir do que você é hoje para o que quer ser amanhã. Aqui estão, segundo Azar, as verdades libertadoras que transformam as pessoas em Aprendizes Máximos:
1. O que você aprende é para você: A maioria de nós passou anos intermináveis aprendendo pelos outros – nossos pais, professores, ou o próprio sistema de ensino, com todos os seus diplomas e notas no boletim. Agora, dê um passo para trás e veja que, como adulto, tudo o que você aprende é para VOCÊ. Isto tem conseqüências práticas imediatas. Você pode se aprofundar no tema que quiser, e aprender tudo o que precisa ou quer. Você não precisa mais sentir-se culpado por não ter terminado um livro. E você pode também decidir como avaliar seu aprendizado – agora você é professor e aluno.
2. Você já é um grande aluno, dentro das condições corretas, e você pode utilizar suas habilidades naturais para melhorar seu grau de aprendizagem: Você ganhará muita confiança lembrando-se de algumas das suas melhores experiências de aprendizado. Conversar sobre isso com outras pessoas vai revelar que cada experiência é única, e que cada pessoa tem seu próprio jeito de aprender melhor. Assim, você pode descobrir qual é o seu próprio estilo – como é mais divertido e eficaz aprender.
3. Você tem seu próprio estilo de aprendizado, que pode ser identificado, utilizado, fortalecido e flexibilizado para fazer de você um melhor aprendiz: A maioria das pessoas nunca descobriu que tem um estilo próprio de aprender. Se você conseguir descobrir qual é o seu estilo, você entenderá imediatamente porque tinha problemas com algumas determinadas matérias, professores, provas, etc., e porque outras pareciam tão fáceis. Além disso, descobrir seu próprio estilo é um passo fácil para aprender a utilizar melhor suas outras habilidades.
4. Você aprende melhor quando tem uma postura ativa – tomando suas próprias decisões sobre o que, onde, quando, como e porque aprender: O tédio resulta da convicção de estar fazendo algo forçado, e que o que você realmente queria estar fazendo é proibido ou momentaneamente impossível. Uma vez que você descubra que você tem toda a liberdade do mundo para aprender o que quer e precisa aprender, e do seu próprio jeito, sua motivação aumentará imensamente.
5. Você pode melhorar seu aprendizado aproveitando-se da "Universidade Invisível" que existe – mídia, grupos, organizações e pessoas: A Aprendizagem Máxima não é apenas o amontoado de atitudes e habilidades que você tem. Ela aumenta consideravelmente seu poder com o 'campus universitário' criado pela nova tecnologia. Seu computador, telefone, TV, biblioteca e correspondências conectam-no a uma rede global de informações e pessoas.
6. Você nunca é velho demais para aprender: Seu cérebro não desacelera ou perde o poder com o tempo. Na verdade, o que acontece é o mesmo que ocorre com os músculos – se você não usa seu cérebro, ele atrofia. Não existem motivos, tirando problemas de saúde, para seu cérebro não atingir continuamente novos planos mais elevados, ano após ano.
7. Você pode criar seu ambiente de estudo ideal, tornando seu aprendizado pessoal mais confortável e eficaz: Todos nós precisamos do 'nosso cantinho', onde podemos deixar cair as barreiras, libertar nossas almas, relaxar e aproveitar (como disse um poeta) "o melhor de tudo que já foi pensado e feito". O aprender é reforçado imensamente quando você consegue criar um santuário onde pode liberar os poderes da sua mente.
8. Para aprender, ensine: O expert em ensino Bill Drives sempre repete a mesma frase: "Todos podemos aprender, todos podemos ensinar". Mas isso ainda parece ser uma revelação assombrosa para muitas pessoas. Ensinar o que você sabe é uma das formas mais estimulantes para continuar aprendendo cada vez mais.
9. Você pode utilizar técnicas e estratégias específicas para motivar, acelerar e dar mais vida ao seu aprendizado: Hoje já existe um grande repertório de métodos para assimilar grandes quantidades de conhecimento. Entre elas: mapeamento da mente (mind-mapping), visualização, mudança de paradigmas, simulações e sistemas mnemônicos (que auxiliam a memória). Descubra qual é seu método preferido, e você aprenderá muito mais fácil e rapidamente.
10. Você precisa de outras pessoas para aprender: A fonte mais negligenciada do saber é o conhecimento adquirido pelas outras pessoas. Nossas sistema de ensino é individual (embora não seja individualizado). Somos condicionados desde pequenos a resolver tudo sozinhos (tanto que colar é proibido). Mas o ensino compartilhado, mútuo e colaborativo é uma norma na vida adulta – nos negócios, na ciência, nas profissões, nas famílias. Adquirir o talento de utilizar da melhor forma possível os talentos de outras pessoas, e deixar outras pessoas se beneficiarem dos seu talento, é uma das regras essenciais da Aprendizagem Máxima.
11. Não existem limites para o seu aprendizado (tanto que estamos já na décima-primeira lição – é justamente dessa maneira que ocorre a Aprendizagem Máxima – você fica tão motivado que quer continuar mesmo depois de ter acabado!): Queremos repassar um ensinamento muito específico nesta última lição. Você pode tornar-se um dos maiores experts no mundo, um sucesso, um líder, um mestre ou guru no seu campo de atuação – se você estiver disposto a investir o tempo e os esforços necessários para que isso aconteça. O Mundo da Aprendizagem é uma grande sociedade, na qual você mesmo determina seu sucesso, seus resultados e sua própria estatura intelectual.
Assédio moral ou Violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.
A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".
A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.
Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.
Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.
O que é humilhação?
Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
E o que é assédio moral no trabalho?
É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o 'pacto da tolerância e do silêncio' no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, 'perdendo' sua auto-estima.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do 'novo' trabalhador: 'autônomo, flexível', capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar 'apto' significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do 'mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.
Os temperamentos foram formulados por Hipócrates (o pai da medicina) seis séculos AC. O sábio médico grego classificava os doentes em quatro tipos, cada um dos quais apresentava uma hipertrofia ou o desenvolvimento excessivo de um sistema ou função. Nossos estados fisiológicos estão estreitamente ligados ao nosso comportamento.
No ser humano existem quatro aparelhos anatômicos fundamentais, que são a base para determinar os temperamentos:
Aparelho
Temperamento
O porquê do nome
Respiratório
Sanguíneo
A limpeza do sangue se faz nos pulmões.
Osteomuscular
Bilioso ou Colérico
Comem muito, produzem mais gordura.
O trabalho da vesícula é maior.
Nervoso Cerebral
Nervoso ou Melancólico
O cérebro.
Digestivo
Linfático ou Fleumático
Existe uma ligação linfática à digestão.
O temperamento é inato, é o modo de ser que temos constitucionalmente, produzidos pela herança. O indivíduo nasce com um temperamento determinado que está também ligado à sua fisiologia.
Temperamento Sanguíneo
Características da personalidade
Aquele que possui o temperamento sanguíneo como dominante, é uma pessoa marcante e que não passa desapercebida. Seu espírito é jovial, apaixonado, alegre e sociável. É ágil e rápido, tem muita vitalidade, sempre animado, gosta do contato com a natureza, tem amigos em todas as partes. Seu ritmo é rápido, entusiasta, os movimentos são amplos, dinâmicos e expansivos. Eloqüente, gosta de auditório, de freqüentar a sociedade, ávido por projeção social. Carinhoso, otimista, bondoso, muito emotivo, tem facilidade de expressão, imaginação, suporta mal a monotonia, precisa de movimento, de viagens, de esportes, de ar. É um ator nato, exuberante, tem um espírito positivo, prático, é alegre, otimista, sensual, guloso, gosta de se arriscar em jogos. Apaixonado por tudo que se envolve. Quase sempre se sente satisfeito consigo mesmo e com a vida. Tem facilidade de expressão, gosta de mudanças, é generoso, mas não esquece de si, é vaidoso, gosta de aparecer e brilhar. Dependendo de sua criação, pode lhe faltar tato e delicadeza quando quer se promover. É apreciado pelo seu caráter otimista e caloroso. Sempre demonstra amabilidade, mesmo quando não sente nada, podendo até cometer pequenas mentiras, aumentando ou diminuindo as situações, para aparecer ou conseguir o que deseja. Tende a descarregar suas emoções em atos, palavras e manifestações grandiosas e expressivas. Apesar de ser ativo, pode ser inconstante e oscilar entre a atividade exuberante e a indolência. Adora tomar banho e gosta muito do sol. Características profissionais.
Nos assuntos profissionais é sensato, prático e inteligente com capacidade de atender vários assuntos ao mesmo tempo. Adapta-se sem dificuldade em diversas tarefas. Sua memória é mais visual do que auditiva. Sente-se melhor em tarefas que envolvam também as pernas e os braços. Sua persistência é mais motivada pela necessidade de movimento, de palavras e de ação do que uma tenacidade nos fins que almeja, pois nem sempre termina o que iniciou. Possui boa destreza manual. Sente-se estimulado sempre que possa competir com os demais em seu trabalho, nos esportes e nas questões sociais de qualquer esfera. Um de seus objetivos é alcançar o topo, brilhar dentro do grupo social ou profissional, ser o melhor. Aptidão para profissões ou ocupações ligadas aos esportes, aos contatos com o público em geral e relações humanas. Vendas, espetáculos, palestras, publicidade. Gosta de visitar e cuidar de doentes. São bons cozinheiros, mães amorosas, gostam de cuidar dos filhos dos outros. São líderes, hospitaleiros e participativos. São pessoas que conversam bastante e sua conversa é contagiante, nunca lhes falta assunto. Sabem narrar histórias. Possuem grande capacidade de desfrutar a vida.
Para motivar o sanguíneo
Conquiste sua simpatia. Fomente o seu desejo de ser importante, a sua vaidade, seu espírito esportivo, sua sociabilidade, seu sentido de amizade. Seja amável com ele e trate-o como se fosse da família.
Temperamento Bilioso ou Colérico
Cólera é a palavra grega para bílis, e colérica é a pessoa ativa, cheia de energia, empreendedora. Quando a grafia é negativa, o colérico é passível de acessos de raiva e irritação, aí teremos o Biliosão. Falando em colérico, logo pensamos em cólera, que significa raiva. Realmente o humor (gênio, temperamento, índole, caráter, disposição de espírito) deste temperamento é o mais esquentado, mas isto não quer dizer que a pessoa seja má ou raivosa, mas que ela tem muita energia para gastar.
Características da personalidade:
Como diria Vels: é um ser irradiante como o sangüíneo, mas no plano intelectual com ponderação e medida. Sua energia manifesta-se por resoluções inquebrantáveis (decidiu, está decidido e pronto!). Rápido nas decisões (principalmente pela sua impulsividade), perseverante, se tomar uma decisão mental, não discute mais, está resolvido. É um metódico que planeja não só sua intervenção como a forma e o momento. De sua vontade tenaz resultam dois sentimentos: a dignidade e o desprezo pelos que fracassam. É exigente com os demais porque o é consigo mesmo. É de caráter sério, sóbrio, concentrado, reflexivo e raciocinador. O tipo mais puro é lacônico, simplifica seus gestos, palavras exercendo um domínio constante sobre seus nervos e emoções. Sua vitalidade é forte. A sociabilidade é um meio para alcançar um fim. Se praticar esportes, acaba querendo competir, nem que seja consigo mesmo: hoje eu fiz isso em tanto tempo, amanhã vou fazer mais rápido. Em tempos antigos, o colérico seria um guerreiro, um cavaleiro, mas hoje em dia tudo o que não for relativamente inócuo ou controlado pelo governo é socialmente inaceitável. A questão principal, de qualquer modo, é que o colérico precisa de atividades que envolvam o dispêndio de energia.
A imagem de Russel Crowe em Gladiador revela um exemplo do temperamento bilioso. Sente-se facilmente estimulado quando necessita trabalhar como as mãos ou com as pernas. Tem tendência a descarregar as suas emoções em atos, palavras e manifestações grandiosas e expressivas. Sua facilidade de contato lhe proporciona amigos em todas as partes. Sua afabilidade e agradável trato o fazem uma pessoa simpática e atrativa. Necessidade de ser aclamado e sentir-se importante em todos os lugares que transita. Tendência a ver as pessoas, os fatos e as coisas segundo lhe inspirem simpatia ou repulsão.
Devido à sua vaidade sente-se estimulada sempre que possa rivalizar com os demais em seu trabalho, nos esportes e nas questões sociais de qualquer esfera. Sua finalidade é alcançar o topo, brilhar dentro do grupo social ou profissional, mais que qualquer outro. Busca cargos, honrarias e projeção social. Gosta de mostrar ostentação. Sua memória é mais visual do que auditiva. Retém pouco as conversações; os discursos o comovem, mas não ficam fortemente gravados em sua memória, todavia recorda com grande facilidade imagens e impressões visuais.
Características profissionais:
Possui inteligência objetiva, prefere o concreto ao abstrato. Sabe decidir e tem boa capacidade de comando. É um lutador que não desiste da luta nem perante os fracassos. Atua sem necessidade dos demais. Sua atividade é intensa, organizada, dirigida pela razão. Distribui suas tarefas e as realiza com regularidade, mas conforme sua vontade. Disciplinado e organizado em suas tarefas. No trabalho apresenta ordem, perseverança, concentração e eficácia. Não perde tempo com minúcias. É voltado ao futuro, perseverante, enfrenta os problemas. Disciplinado, organizado, metódico e sistemático nas suas tarefas, rege sua conduta por sérios princípios morais de respeito aos demais e seus bens.
Possui memória mediana e uma inteligência brilhante, objetiva e positivista, que prefere o concreto ao abstrato. Senso prático. Detesta a análise dos pormenores superficiais, vai à essência, buscando a síntese e a razão das coisas. Atua sem a necessidade dos demais. Capacidade para mandar e dirigir.
Para motivar o bilioso:
Convém mostrar-lhe a hierarquia do cargo, a finalidade e o alto valor da tarefa que ele irá realizar realçando a sua posição em relação às pessoas com as quais irá trabalhar. O bilioso gosta de fatos concretos, precisos, exatos e atua com seriedade. Venha sempre com uma alternativa.
Temperamento Nervoso ou Melancólico
Existem dois tipos de pessoas com este Temperamento: o Sensitivo e o Intelectual. O Nervoso Sensitivo é muito impaciente, muitas vezes instável e se descontrola com facilidade. Por outro lado o Nervoso Intelectual tem a força de vontade dominada pelo intelecto; sendo assim, tem maior equilíbrio e autocontrole.
Características da personalidade
O indivíduo de Temperamento Nervoso caracteriza-se pelo comportamento irritável, impressionável, receptivo e subjetivo, além de versátil. É curioso e indagador, mas inconstante em suas ações. Como é muito susceptível, se ofende com facilidade, pois se acha muito importante. Vive reprimindo seus sentimentos. Tranca-se em si por medo, e normalmente prefere receber a doar. Podem ser propensos à inveja e ao ciúme. Sua manifestação da sensualidade pode ser reprimida ou recalcada. Possui uma inteligência viva, tem imaginação criativa, espírito complicado, é confuso no plano emocional e sujeito a excessos. É bravo, emotivo, inconstante, caprichoso, desconfiado e tímido.
Exagera nas manifestações afetivas, e sua força e vontade oscila entre altos e baixos, muitas vezes começa e não termina as tarefas. É inquieto, irritável, crítico. Tem dificuldade para perdoar as ofensas, podendo ser vingativo e rancoroso. Não tolera críticas e tem freqüente sentimento de inferioridade. Procura impressionar com notícias inesperadas, para chamar a atenção. Rebela-se contra o ambiente e sente-se inadaptado ao mundo. O Nervoso tem tendência à úlcera, pois é pessoa que geralmente guarda ressentimentos e mágoas. São ótimos jogadores de xadrez.
Características profissionais
Tem aptidão para tarefas detalhistas, minuciosas ou de improvisação rápida, tem bastante intuição. Gosta de surpreender os que o rodeiam. Maneja com habilidade objetos finos e delicados. Não se adapta a tarefas que exijam automatismo, seja motriz ou mental. Se a tarefa exigir continuidade faz-na, mas caso venha a se cansar - pois a monotonia o aborrece - necessita movimentar-se constantemente. Tem necessidade da presença dos outros para atuar. Tem o espírito complicado, vai por atalhos e não pelo caminho reto. Trabalha em ritmo desigual, é mais mental do que afetivo, tem reações vivas e rápidas. O tônus vital é fraco, pois descarrega a emotividade sob seus próprios nervos.
O Nervoso sensitivo, como chefe é muito impaciente, muitas vezes instável e se descontrola com facilidade. Quando ele fica com raiva de uma pessoa, perde a perspectiva com relação às qualidades desta pessoa.
Se for Nervoso intelectual a força de vontade é dominada pelo intelecto; sendo assim tem maior equilíbrio e autocontrole. Sua função psíquica principal é sentir e intuir, raramente perceber. O Nervoso é emotivo de pensamento intuitivo, secundário e introvertido. Apto para a área financeira, computação, enfermeiro, dentista, advogado, copeiro, historiador, escritor, pintor.
Para motivar o nervoso:
Devemos utilizar argumentos que mostrem novidades.
Dar-lhe dados que podem constituir uma surpresa.
O nervoso gosta de escolher o insólito, o novo, o inesperado, aquilo que ninguém tem. Deve-se satisfazer seu afã pela curiosidade.
Temperamento Linfático ou Fleumático
Características da personalidade
Pessoas desse temperamento são mais calmas, tranqüilas, prudentes e autocontroladas. Gostam de rotina e atuam em conformidade com normas e regras estabelecidas, por isso sentem-se bem quando estão acompanhadas de pessoas mais ativas e dinâmicas. Decidem sem pressão e, freqüentemente com bom senso. São flexíveis, seu caráter e ritmo são constantes e disciplinados. São pacientes, observadores, passivos e tem boa memória. É calmo, pouco esforçado, lento, paciente, tem gestos medidos, andar vagaroso. Seu julgamento é lento, mas com muito bom senso. Tem sangue frio e uma tenacidade, às vezes surpreendente frente à brutalidade dos violentos, ao entusiasmo exagerado dos sangüíneos ou a exaltação dos nervosos. Não se apavoram numa catástrofe. Difícil de ser influenciado. Faltam-lhe entusiasmo e criatividade, é lento nas suas tarefas, mas ao mesmo tempo preciso, pontual, capaz de um rendimento aceitável. É um autômato bem regulado que faz e desfaz sem se cansar, sempre com a mesma regularidade. Faz uma coisa de cada vez, é detalhista. Tem boa memória e uma inteligência lenta e penetrante. É observador, mas tem pouca imaginação. Muito fiel às normas.
Tem sensibilidade acentuada. Imune às paixões. Não tem energia para convencer, tem medo. Teme o perigo, os golpes, as violências, sempre que possível os evita. Não andam muito. Usa tudo que tem para não fazer nada: controle remoto, porta automática, etc. Curte as refeições, um bom cardápio com um bom papo. Tem interesse por muitas coisas.
Características profissionais
É lento em suas tarefas, mas as faz com precisão e pontualidade. Gosta de associações. Muito observador, rotineiro; é perseverante e só usa a força necessária para realizar as suas tarefas, jamais extrapola os limites. Teme o desconhecido, mas sabe defender-se com tenacidade. Profissões recomendadas: enfermagem, medicina, odontologia, salvamentos (bombeiro), (educação, principalmente primária), arquitetura, engenharia, laboratórios.
Bom arquivista, guarda, instrumentista, mecânico, dentista, médico, ascensorista e ideal para atividades rotineiras.
Você daria um emprego a você? Você tem que considerar teu currículo a chave para abrir a porta da empresa. Assim como as chaves, ele não abrirá as portas de todas as empresas, mas de uma delas. Alguns fatores podem fazem a diferença na hora da avaliação do candidato.
É raro receber uma oferta de emprego logo na primeira entrevista. O mais comum é que o candidato seja submetido a duas ou três entrevistas, com profissionais de diferentes níveis de hierarquia na empresa. até receber a proposta de emprego. Em multinacionais, esse processo pode ser mais longo. Em empresas pequenas, nas quais o poder decisório está nas mãos do patrão, pode ser mais rápido.
Fique atento(a) para alguns detalhes:
Antes
Faça uma pesquisa completa sobre a empresa. Há quanto tempo ela está no mercado, quais os produtos, a reputação entre os concorrentes. Ela é lucrativa? Levante todos os números possíveis — faturamento, lucro, previsão de crescimento. Saiba quais são os valores e a missão da organização. Para isso, não poupe tempo ou recursos. Use todas as fontes de informação disponíveis. A internet é uma boa aliada nessa hora.
A entrevista
Há vários tipos de entrevistas. A mais comum é aquela em que você senta frente a frente com o entrevistador e discute suas competências. Fala sobre os fatos ocorridos em sua carreira para justificar sua capacidade de assumir a nova posição. Nesse caso, há exigências típicas que variam de acordo com o tipo de empresa. Se você estiver pleiteando uma vaga numa empresa do setor financeiro, por exemplo, esteja preparado para fazer cálculos e resolver problemas que envolvem raciocínio. Para empresas de varejo, esteja preparado para falar sobre produtos, estratégia de vendas e importância do consumidor.
Independentemente do setor, há ainda as entrevistas que testam seu grau de estresse. Nesse caso, mais do que ouvir, o recrutador vai testar sua reação diante de situações-limite. Normalmente, ele já começa disparando observações sarcásticas e até agressivas.
1.Como se comportar na entrevista
1.Vista-se sempre, impreterivelmente, para as entrevistas com roupa clássica e discreta.
2.Compareça à entrevista com 15 minutos de antecedência. Não muito antes, para não constranger o interlocutor, nem muito menos em cima da hora ou atrasado. Esses 15 minutos servirão também para você relaxar e se concentrar.
3.Saia de casa com o sentimento de que está indo a um encontro no qual procurará ajudar a outra pessoa a resolver o problema dela (e, portanto, da empresa). Esqueça-se dos seus problemas.
4.Apresente-se sorrindo, com um semblante de tranqüilidade. O aperto de mão é muito importante. Nem fraco, nem forte, mas firme e agradável.
5.Sente-se mantendo sempre as costas retas. Jamais "invada" a área do interlocutor. Isto é, não coloque nada sobre a mesa dele(a) e nem se debruce sobre a sua mesa. E não fume, mesmo que este(a) estiver fumando e lhe oferecer um cigarro.
6.Mantenha os olhos sempre na direção do(a) entrevistador(a).
7.Lembre-se sempre de que só uma linguagem é importante na comunicação interpessoal: a linguagem do outro. Isso quer dizer que você deve focar o interlocutor e utilizar a linguagem que ele estiver usando. Seja profissional sempre. Não use gírias nem "palavras difíceis".
8.Demonstre que você conhece um pouco da empresa. Faça perguntas. Demonstre interesse pela vaga e pela organização.
9.Jamais, em momento algum, entre em polêmica, mesmo que seja provocado. Evite com elegância qualquer discussão de ordem pessoal ou sobre assuntos delicados. Atenha-se aos aspectos profissionais.
10.Seja conciso. Não fale demais nem de menos. Responda com objetividade às perguntas. Evite fazer rodeios sobre os assuntos. Demonstre firmeza.
11.Em momento algum critique quem quer que seja ou fale mal da(s) empresa(s) anterior(es). Ao explicar porque saiu (ou pretende sair) do emprego anterior (ou atual), fale a verdade mas em tom positivo, com otimismo.
12.Ao responder sobre seu futuro, não tenha medo de demonstrar ambição realista. Diga que quer progredir na carreira naquela empresa, mesmo que seu interlocutor seja seu eventual superior imediato.
13.Fique à vontade para falar de salários e benefícios, mas deixe claro que suas metas não se fixam apenas no dinheiro, mas principalmente no progresso enquanto profissional.
14.Quando lhe perguntarem sobre seus pontos fracos, procure falar de aspectos que, no fundo, são positivos.
15.Coloque sempre ênfase nos seus conhecimentos técnicos, na sua capacidade de gerar resultados e na sua facilidade em liderar colaboradores.
16.A véspera da entrevista é muito importante. Procure dormir bem, não beba bebidas alcoólicas e alimente-se bem. Você vai estar, no dia seguinte, com uma imagem muito mais favorável.
17.Importante: Não se esqueça do portfólio com dados de resultados alcançados, fotos de eventos, recortes de jornais e revistas ou qualquer outra comprovação importante de seus êxitos e bons momentos profissionais.
18.Prepare previamente uma relação com cinco ou seis referências profissionais. De preferência ex-superiores, subordinados e colegas de trabalho. Só mostre, entretanto, se for solicitado.
19.Ninguém gosta de pessoas negativas. Seja positivo e otimista.
20.Não feche portas. Se o entrevistador perguntar se você mudaria de cidade, diga que pode pensar a respeito.
21.Dependendo da oferta, pode valer à pena.
22.Não fale mal de seus patrões anteriores ou de quem quer que seja.
23.Responda conhecendo de antemão a filosofia da empresa, para evitar trombadas.
24.Deixe claro que você procura desafio e envolvimento no trabalho.
25.Seja sempre objetivo. Quem dá respostas vagas, perde credibilidade.
26.Evite dar respostas curtas demais, como sim e não. Aproveite para comunicar suas qualidades, de modo sucinto.
Depois da entrevista
Volte para casa e analise a entrevista. Verifique o que funcionou e o que não deu certo e como poderia melhorar na próxima ocasião. Se você não tiver notícia nenhuma após duas semanas, ligue para o recrutador e verifique se ele precisa de mais algum dado sobre você. Sejamos sinceros: nem mesmo toda essa preparação vai acabar de vez com o desconforto que é enfrentar uma entrevista. Afinal, trata-se de um momento em que você está sendo avaliado por um estranho — cada palavra, gesto e movimento pode fazer a diferença. Há o receio de ser mal interpretado, rejeitado e, por fim, de perder uma grande oportunidade. Mas se render ao desespero é a pior saída. Vá em frente. Prepare-se bem. Seja você mesmo — e procure sempre aprender algo quando se deparar com esse tipo de situação.
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Se o candidato estiver preparado para responder a questões que certamente serão feitas, terá mais chance de causar boa impressão.
Conte-me algo a seu respeito. Ou, Fale sobre você.
Isto não é propriamente uma pergunta, mas freqüentemente as entrevistas começam assim, e o candidato desata a falar sem parar, e o avaliador presta atenção à sua capacidade de se concentrar nas prioridades, encadear idéias, e comunicar-se livremente.
Esta pergunta é clássica. Ocorre em toda entrevista, provavelmente para definir seu rumo e te fazer falar. É fácil se perder ao responder. Não conte sua vida inteira. Focar-se em aspectos importantes da sua educação, vida profissional e situação atual são suficientes.
É como se fosse um discurso do elevador. Se você não sabe o que é um “discurso do elevador”, imagine que você encontrou no elevador o responsável pela seleção da vaga dos seus sonhos, e tem apenas o tempo do trajeto entre 10 andares para fazê-lo se interessar em selecioná-lo para a vaga. O que você diria? Estas 2 ou 3 frases, que você deve desenvolver, memorizar e ensaiar com antecedência, são importantíssimas, e este é um bom momento para usá-las.
Quais os seus interesses pessoais? Aqui o entrevistador quer saber se você não é o que ele classificaria como um desajustado, uma pessoa problemática, ou então alguém tão ligado a seus interesses externos que não teria energia suficiente para cuidar do seu trabalho. Pode ser uma boa oportunidade de quebrar preconceitos e estereótipos; se você for mais velho que a média do mercado, destaque atividades que demonstrem atualização, vigor físico e energia. Se for muito jovem, destaque algo que indique ponderação e oportunidades adicionais de ter adquirido experiência útil para a vaga, como algum cargo na diretoria de uma ONG, por exemplo.
Conte-me o que sabe sobre esta empresa
Faça a lição de casa antes de ir para a entrevista. Não importa se você é candidato a gerente ou limpador de janelas, conheça algo sobre a empresa na qual está se candidatando. Ela esteve ultimamente nos noticiários? Quem são as pessoas desta empresa das quais você deve ter ouvido falar? Pesquise sobre a empresa e vá para a entrevista parecendo alguém preparado e genuinamente interessado nela e no emprego.
Por que você quer trabalhar aqui?
Esta pergunta está diretamente relacionada com a anterior. Qualquer pesquisa feita anteriormente te levará à conclusão do porquê trabalhar nesta empresa. Pense na resposta a esta pergunta antes da entrevista, mencione seus objetivos atingidos até agora e destaque os futuros objetivos e planos para a carreira.
Se seus antigos empregadores estivessem aqui, o que eles diriam sobre você?
Esta não é a hora de ser totalmente sincero. Esqueça os fatos ruins e concentre-se nos bons. Diga coisas como “Eles sempre disseram que eu trabalhava duro” ou “O Zé, meu antigo chefe, dizia sempre que eu era o melhor cara que ele conheceu para resolver os problemas que surgiam”.
Por que está deixando seu emprego atual emprego (ou por que deixou o último)?
Deveria ser uma pergunta fácil de responder, mas pode acabar te complicando. Provavelmente você está procurando um emprego novo (ou um emprego) para alavancar sua carreira, permitindo que você cresça como pessoa e profissional. Não é bom falar de dinheiro nesta hora, pois você pode soar como mercenário. Se você foi demitido em um downsizing, permaneça calmo e seja breve sobre o assunto. Se você foi simplesmente demitido, tenha uma boa explicação. Em ambos os casos, permaneça sempre calmo. Se está empregado, deve dizer que busca novos desafios e oportunidades. Não fale mal da empresa atual. Se estiver desempregado, conte a verdade. Caso tenha sido demitido por um corte de custos, diga isso com todas as letras. Se o motivo for outro, diga que cometeu um erro -o de não ser suficientemente diplomático, por exemplo- aprendeu a lição e não o cometerá novamente. Essa resposta deve ser a mais curta possível. Se puder, dê referências de seu desempenho.
Quanto quer ganhar? Ou ainda: Vamos falar sobre salário. Em quanto você está pensando?
Corra! Este é um truque feito nas entrevistas. Mesmo que você saiba a faixa salarial do emprego ao qual está se candidatando, responder esta pergunta antes do entrevistador é o mesmo que mostrar as suas cartas. Você quer receber o máximo possível, e a empresa quer te pagar o mínimo que você aceita receber. Antes de chegar à entrevista, descubra quanto uma pessoa com sua experiência está recebendo, em média, por um emprego como este. Você pode querer responder “Bem, é algo no qual tenho pensado bastante e creio que alguém com a minha experiência deve receber algo entre X e Y” ou então “No momento, estou mais interessado em saber o quanto este emprego poderá adicionar à minha carreira”. Pelo menos, esta última resposta pode fazer você ganhar um pouco de tempo. Mas se você tiver um valor específico em mente, diga-o. Em geral, pessoas bem informadas erram por pouco.
Se você está empregado, seu poder de barganha é grande e você pode dizer que espera ganhar mais do que hoje. Explique sua remuneração direta e benefícios. Mas evite dar uma cifra. Deixe isso para a hora em que a oferta de emprego chegar. Se estiver desempregado, a melhor resposta é: "Sou flexível. Gostaria de ganhar de acordo com o mercado. Em meu último emprego ganhava o seguinte..."
Quais seus objetivos de longo prazo? Ou, Onde você se vê em cinco anos?
Mostre que você traçou um plano consistente de carreira, sabe para onde quer ir e como quer chegar lá.
Seja objetivo: ser diretor de engenharia, por exemplo.
Quais seus objetivos de curto prazo?
Seja específico: ser gerente de vendas, por exemplo.
O Que você procura num emprego?
Desafio, envolvimento e chance de contribuir com a empresa.
Por que acha que devemos contratá-lo?
“Porque sou ótimo” ou “Porque eu preciso de um trabalho” não são respostas boas. Esta é a hora de dar uma lista das suas habilidades e talentos que se encaixam perfeitamente para a vaga pretendida. Também não é a hora de depreciar os outros candidatos. Concentre-se em suas qualidades, e não nas falhas dos outros.
Conte como pode, com seu desempenho, gerar lucros para a empresa.
Que bons livros (ou bons filmes) você tem lido (ou assistido) ultimamente? Seu avaliador não está apenas querendo puxar papo. Ele quer saber algo sobre o seu nível cultural, e também se você é um mentiroso quando sob pressão (caso não tenha lido nenhum livro que possa mencionar, e aí invente que leu algum). Não importa qual livro você indique, ele vai lhe fazer perguntas sobre ele. Portanto, fica a dica: se você está procurando emprego, é bom ler algum bom livro sobre o qual você fique à vontade para discorrer em uma entrevista. De preferência, um livro que vá interessar ao seu entrevistador, e que seja recente o suficiente para ele não poder pensar que você não lê um livro há 4 anos!
Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos? Como você trabalha sob pressão?
Há varias formas de responder a esta pergunta, mas todas as respostas devem ser positivas. Você pode trabalhar bem, você pode crescer ao estar sob pressão e você pode adorar trabalhar sobre pressão. NUNCA diga que não trabalha bem desta forma. Este é o primeiro passo para ser reprovado na entrevista.
Escolha bons exemplos. Liste as cinco maiores realizações de sua carreira. Escolha bem e mencione as mais condizentes com o seu objetivo profissional, de preferência recentes.
O que te motiva a fazer um bom trabalho?
A resposta a esta pergunta nunca é dinheiro, mesmo que, na realidade, seja. Você deve estar motivado por objetivos de vida nobres. Você quer reconhecimento por um trabalho bem feito. Você quer fazer cada vez melhor em seu trabalho. Você quer ajudar os outros ou ser um líder em seu ramo de atividade.
Qual seu ponto forte? Ou, Qual sua maior qualidade?
Escolha previamente, e esteja preparado para exemplificar e detalhar, sem mentir.
Esta é a chance de se destacar. Você está sendo inquirido a responder porque é um bom empregado e não perca esta oportunidade. Diga que seu desempenho melhora sob pressão, que é um ótimo motivador, que adora resolver problemas ou é alguém com uma extraordinária percepção aos detalhes. Se você é campeão de Winning Eleven ou Guitar Hero, guarde isto para você. Fale de características universalmente desejadas: entusiasmo, persistência, dedicação, responsabilidade e competência técnica. Motivado; Racional; Energético (atenção: não é a mesma coisa que enérgico. Tem relação com a disposição para realizar trabalho); Dedicado (veste a camisa); Honesto; Capaz de liderar; Com iniciativa; Com objetivos; Com visão; Com empatia; Persistente; Bom comunicador; Bom técnico.
Qual seu ponto fraco? Ou, Qual seu maior defeito? Cuidado
A maioria das pessoas que já leu dicas de entrevista acha que deve escolher algo que não seja tão negativo assim, como “ser muito perfeccionista”, ou “exigir demais de si mesmo”. Na minha opinião, quando eu mesmo entrevisto, essas respostas prontas que disfarçam um ponto positivo como se fosse negativo passam uma idéia de artificialidade, e de ausência de respeito pelo interlocutor e pela empresa.
Se você for completamente honesto, estará dando um tiro na cara. Se você disser que não tem nenhum defeito, estará mentindo. Esta é uma questão muito difícil, mas políticos sabem respondê-la muito bem. Eles dizem coisas como “Estou muito comprometido com meu trabalho e não passo muito tempo com minha família”. Não diga isto. Quando esta pergunta for feita, responda algo pequeno relativo a trabalho, mas algo que você já está melhorando. Por exemplo, “Algumas vezes me disseram que me atenho muito a detalhes e acabo perdendo o foco no projeto como um todo. Então, passei a dedicar algum tempo a analisar o projeto inteiro para poder avaliar meu progresso.”
Nunca mencione algo muito negativo. (exigente demais).
Qual seu maior arrependimento? Como no caso do “maior ponto negativo”, aqui o entrevistador não espera que você realmente confesse algo, mas ele quer saber como você lida com esse tipo de situação. Confessar um arrependimento verdadeiro em geral não é positivo para a sua pontuação, mesmo que seja algo inocente. E tentar mascarar uma vitória como se fosse arrependimento também é um truque manjado. Eu diria que não tenho arrependimentos, e que tenho um princípio, que também aplico na vida profissional, de agir de acordo com a minha consciência, e de sempre decidir de forma equilibrada, o que me permite prosseguir sem deixar espaço para arrependimento ou para o desejo de que eu tivesse decidido de forma diferente.
De quanto tempo precisa para trazer uma contribuição para nossa empresa?
A partir do primeiro dia, e cada vez mais, à medida que conhecer melhor a organização.
Quanto tempo pretende ficar conosco?
Enquanto houver oportunidade para crescer e contribuir com a empresa.
Que acha de seu chefe anterior?
Não fale mal. Diga algo como "acho que é um profissional competente".
Fale-me de problemas que você já teve com chefes anteriores.
Não caia nesta. O entrevistador está te testando para saber se você falará mal dos seus chefes antigos. Simplesmente responda esta pergunta com tato, diplomacia e, se necessário, uma grande amnésia. Recentemente, você não teve problema algum.
Que você não gostava no seu emprego anterior?
Diga que gostava. Não se queixe.
Prontifica-se a substituir seu chefe? "
Sem dúvida, sou ambicioso e quero crescer".
Você é um líder? Ajudou a aumentar lucros?
Ajudou a reduzir custos? Responda objetivamente, com resultados.
Que seus subordinados pensam de você?
"Sou respeitado e admirado"
Já admitiu funcionários? O que considera importante num colaborador?
Competência, dedicação, boa índole e entusiasmo.
Já demitiu funcionários?
Cite o último caso. Prefira um caso positivo.
Fale sobre você. Seja sucinto e focalize nos resultados. Não trate da vida pessoal.
Você aceitaria mudar algum aspecto importante da sua vida (por exemplo, mudar de cidade)? Não feche portas já na entrevista, mas ao mesmo tempo não mostre ser irrefletido ou desesperado por uma vaga. Diga que estudaria com prazer uma proposta, que decidirá quando souber dos detalhes, mas que não vê nenhum problema grave que o impeça de tomar esta decisão, se for a correta.
Com que tipo de pessoa você tem dificuldade para trabalhar?
Não. Bem, a não ser que estejam falando sobre assassinos, racistas, estupradores, ladrões ou algum outro pária social, você pode trabalhar com qualquer um. Caso contrário, você pode ser marcado como alguém que chato e difícil se disser “Eu não trabalho com fãs de Bruno e Marrone. Desculpe”
Diga que se adapta às necessidades e se relaciona facilmente com todos.
Algo já te irritou nas pessoas com que você já trabalhou?
É claro que sua resposta a esta lista é tão grande quanto seu braço. Mas se você disser tudo isto, há o perigo de acharem que é difícil trabalhar com você. A melhor forma de responder a esta pergunta é pensar um pouco e dizer “Eu sempre trabalhei bem com meus colegas”.
Você trabalha bem em equipe?
A menos que seu QI seja o de uma ameba, você deve responder sim a esta pergunta. É a única resposta. Que empresa vai querer um funcionário que seja um solitário? Uma boa estratégia nesta hora é dizer como você se comporta no trabalho em equipe. Assim, fica fácil de dizer que você é um líder natural.
Você prefere trabalhar por dinheiro ou satisfação pessoal?
Não é uma questão muito justa. Nós adoraríamos ganhar dinheiro como o Sílvio Santos para fazer algo que gostássemos. É bom dizer que dinheiro é importante, mas NADA é mais importante para você que seu trabalho. Em caso contrário, você é só alguém procurando por um bom salário.
Conte-me uma sugestão sua que tenha sido implementada
Aqui, é importante focar-se na palavra “implementada”. Não há nada errado em ter milhares de idéias, mas o que interessa se o único lugar onde elas estão é seu caderno de notas? Melhor ainda, é preciso que a idéia tenha gerado um bom resultado. De que adianta ela ter sido implementada e ter levado a empresa à falência? Esteja preparado com uma idéia sua que tenha sido implementada e que tenha gerado bons resultados.
Você prefere que gostem de você ou que te temam?
A resposta correta é “Eu prefiro ser respeitado”. Você não quer ser temido, pois a maneira correta de motivar um time não é através medo. Também não quer ser o melhor amigo de todo mundo, pois será complicado tomar decisões difíceis e exigir o cumprimento dos prazos. Mas quando se é respeitado, não é necessário ser um tirano ou bunda-mole para ter o trabalho feito.
Quais são as decisões mais difíceis para você?
Mostre que é capaz de tomar as decisões necessárias de forma lógica. Mas, como ser humano, as decisões mais difíceis são as que envolvem a vida dos subordinados.
Você colocaria os interesses da empresa na frente dos seus próprios?
Outra pergunta capciosa. Se responder sim, você é alguém que não se preocupa com a família. Se responder não, não é alguém leal à empresa. Responda sim, porque você está, a esta altura, tentando ser o empregado perfeito, e empregados perfeitos não se importam em perder o jogo de futebol do filho para fazer hora extra.
Por que você ficou tanto tempo sem trabalhar? Essa pode não ser fácil, mas a saída é ser honesto. Escolhas pessoais, situações familiares, com o cônjuge ou os filhos, recessão, tentativa de iniciar negócio próprio… Se você tiver um motivo, apresente-o, para parecer seletivo, e não preguiçoso, e nem uma pessoa rejeitada pelo mercado. Explique que se manteve atualizado. Mas saiba que o avaliador vai dar muita atenção a isso.
Por que você teve tantos empregos? É raro encarar uma pessoa com muitos empregos no currículo como um candidato persistente que tem experiência variada. A expressão pejorativa, muito mais comum, é que ele “pula de galho em galho”. Se o entrevistador questionar, procure ser honesto, mas enfatize os empregos nos quais você ficou por mais tempo, e dê exemplos de casos em que sua saída foi provocada por fatores externos - empresas que fecharam, foram adquiridas, etc. Se você trabalhou em vários empregos temporários, explique também, bem como as razões para isso, e a experiência que isso lhe trouxe. Mas se você de fato pula de galho em galho, provavelmente o entrevistador perceberá, e pontuará de acordo.
Se pudesse começar tudo de novo, que faria diferente?
Mostre que é uma pessoa segura e diga que não mudaria nada de essencial.
Conte-me sobre uma situação em que seu trabalho tenha sido criticado. Dessa não dá para escapar: todo mundo que toma decisões acaba sendo criticado, mais cedo ou mais tarde. Escolha antecipadamente uma situação em que você foi criticado por um superior (nunca por um cliente ou por um subordinado), mas comece dizendo o quanto é mais freqüente você receber feedback positivo do que negativo. Se possível, conte algo do início da sua carreira, e aproveite para explicar o que você aprendeu com o episódio, ou como teria agido hoje para evitar cometer a falha criticada - NÃO tente dizer que a crítica foi injusta ou imerecida. E não escolha uma situação que possa colocar em dúvida seu desempenho para a posição que você estiver pleiteando!
Suas qualificações não são excessivas para esta vaga? Nenhum empregador gosta de contratar uma pessoa que logo vá ficar descontente com um trabalho que pode ser visto como abaixo do seu potencial, e acabe saindo da empresa logo após ter sido contratado. Se suas qualificações forem mesmo acima do que a vaga exige, esclareça as razões pelas quais a vaga é exatamente o que você deseja agora, que tem certeza de que a médio prazo surgirão oportunidades de prosseguir sua carreira dentro da própria empresa, e que as qualificações que você tem em excesso são do interesse da empresa.
Você não deveria estar ganhando mais, neste estágio da sua carreira? Não dê a impressão de que você é movido apenas pelo dinheiro, mas também não pareça ser desprovido de ambição. Uma boa resposta é que você optou por cuidar de outras prioridades (família, estudos, ou outras que ninguém vá questionar) antes de dar início ao seu maior comprometimento com a carreira profissional, e que está convencido de que foi a decisão certa, porque agora você está muito mais preparado e estabilizado para assumir compromissos com a carreira.
Você tem algo para me perguntar?
Esta também é uma das perguntas mais feitas em entrevistas. Ela está diretamente relacionada à pesquisa realizada por você antes de chegar à entrevista e te dá a chance de mostrar o quão preparado você está. Você provavelmente gostaria de perguntar sobre os benefícios oferecidos, se eles ainda não foram citados. Uma boa pergunta genérica é “Quando posso começar a trabalhar, se eu for contratado, é claro”. Também pode perguntar no que vai trabalhar e como isto afetará o restante da empresa. Sempre tenha questões prontas, pois errar aqui é uma ótima maneira de terminar a entrevista de forma lamentável.