A chegada do século XXI vem marcada com algumas características:
Nada mais real neste mundo conturbado do que a necessidade, quase que visceral, de adaptar-se às rápidas mudanças tecnológicas e estruturais pelas quais estamos passando. O impacto do fim do emprego nos leva a pensar, incessantemente, em como poderemos garantir nossa sobrevivência e escapar do desemprego.
É urgente compreender que a globalização exige um novo perfil do profissional, que vê a necessidade de se impor num mercado sem fronteiras, onde as economias substituem o trabalho humano pela supremacia da tecnologia, o que acaba gerando desemprego ou realocando trabalhadores para funções mais nobres.
“O mundo globalizado e a emergência de uma nova sociedade que se convencionou chamar de sociedade do conhecimento”.
O mundo globalizado da sociedade do conhecimento trouxe mudanças significativas ao mundo do trabalho.
A atividade produtiva passa a depender de conhecimentos, e o trabalhador deverá ser um sujeito criativo, crítico e pensante, preparado para agir e se adaptar rapidamente às mudanças dessa nova sociedade.
Aspectos principais que todo profissional deve ter
Criativo/Inovador
Crítico/Analítico
Preparado para agir
Adaptação
Criatividade
Uma boa maneira de conseguir se diferenciar nesse novo contexto do mercado de trabalho é usar ao máximo a sua criatividade. Veja que criatividade é simplesmente buscar fazer de forma diferente aquilo que todos fazem de uma forma igual. Pensar uma nova maneira, mais prática, melhor, mais barata ou mais rápida de fazer as suas atividades, para conseguir atingir os resultados esperados pela Organização. Assim, o profissional que quiser crescer precisa ser criativo, a fim de achar novas soluções para os problemas do dia-a-dia.
Crítico (Como ser crítico? Como receber a crítica de forma saudável?)
Como aceitar críticas de forma positiva e elegante
Receber críticas faz parte da vida, e quem trabalha em equipe ou realiza alguma atividade para o público acaba sempre recebendo sua parcela delas, justas ou não.
Mas lidar com críticas é muitas vezes um desafio. Pela observação do mundo ao meu redor, acredito hoje que muitas pessoas acreditam que devem reagir vigorosamente a todas as críticas, e discutir até provar que a pessoa que criticou é que estava errada. E às vezes elas precisam mesmo, mas é necessário saber lidar com as demais críticas de forma positiva.
Como reagir a críticas de maneira construtiva
É claro que há situações em que o que você precisa fazer é realmente refutar e discutir as críticas recebidas. Mas as dicas abaixo são para os demais momentos, aqueles em que você pode e deve reagir com tolerante elegância, aceitando de forma positiva a crítica feita sem intenção de ofender.
Segure a sua primeira reação: conte até dez, deixe passar 2h, aguarde para responder só amanhã… Sua primeira reação pode tender a ser muito mais emocional do que racional, e reduzir a chance de resolver algum eventual problema real, ou de ter algum aprendizado com a experiência. Às vezes é necessário morder a isca e entrar em um bate-boca, mas se você entrar em todos eles, pode até “ganhá-los” várias vezes, mas progredirá menos. Reagir a provocações pode ser importante, mas não é boa estratégia – quem sempre reage pode ser facilmente manipulado e conduzido.
Não desperdice o feedback: por mais mal-educada e inapropriada que a crítica seja, ela traz em si algum feedback – sobre o seu serviço, sobre você mesmo ou até sobre a pessoa que está criticando. Identifique-o, e atue sobre ele, mesmo que você não vá responder ao autor.
Agradeça, mesmo que sob o ponto de vista de quem fez a crítica, o ato em si seja um desperdício. A crítica é um feedback importante, e pode contribuir para a melhoria do seu desempenho, mesmo que a intenção dela seja ofender e magoar. Agradecer, e de fato levar em conta a informação recebida, pode ser uma boa resposta inicial, principalmente quando você tem certeza de que, a longo prazo, você será cada vez mais bem-sucedido na iniciativa que está sendo criticada.
Identifique o núcleo da questão. Muitas vezes, uma crítica válida vem embalada em uma série de camadas de ofensas. Identificar e responder somente à crítica que é o centro da questão é uma forma energeticamente econômica de passar a mensagem de que o reclamante não está à altura de ofendê-lo, e de que manifestações futuras podem se concentrar no aspecto crítico da questão, dispensando as tentativas de ofender, porque elas não colam mesmo.
Na maioria das vezes, as críticas viciosas são reflexos de problemas de quem está criticando, e não de algo que a pessoa que está sendo criticada fez, ou deixou de fazer. Mas só podemos controlar a nós mesmos, e não aos outros, portanto cabe a cada um de nós saber como prefere lidar com a situação.
"Quem quer crescer dentro de uma empresa precisa pedir feedback e receber críticas com sabedoria, absorvendo o recado e se recuperando o mais rápido possível do baque", declara o headhunter da Case Consultores, Ricardo Nogueira.
Ele admite que existem as críticas interesseiras, feitas por outros profissionais com ciúme, inveja ou medo de perder a posição. Neste caso, o intuito é desmoralizar quem recebe a crítica. Entretanto, na maioria dos casos, o chefe quer melhorias de fato. "Saber ouvir é uma arte, bem como saber agradecer pela crítica, que é benéfica tanto do ponto de vista pessoal quanto do profissional", explica.
Crítica positiva e crítica perigosa
Existe uma diferença, no entanto, entre a crítica positiva e a perigosa. A primeira diz respeito a problemas pontuais observados pelo chefe, que o profissional deve transformar em algo positivo e nunca rebater, uma vez que, com isso, o trabalho irá melhorar.
Já a segunda se refere às críticas constantes e que tratam sempre do mesmo assunto. "Esse tipo de crítica é uma luz amarela, que pode indicar, inclusive, o risco de demissão", analisa o headhunter. De qualquer maneira, o importante é não responder.
"Se não estiver ao alcance de quem recebe a crítica consertar o erro na hora, recomendo desenvolver as competências que faltam ao profissional e, depois, de um certo tempo, pedir um feedback sobre essa evolução. As críticas são experiências que amadurecem o profissional e constituem uma chance de crescer na empresa."
Como deve agir o líder na hora de criticar
Nogueira acredita que o líder deve fazer elogios em público e críticas em locais separados, lembrando sempre de preparar o profissional. Uma dica é avisar que precisa ter uma conversa séria. Além disso, ele deve estar preparado para receber uma outra crítica: a de que o treinamento foi insuficiente e pouco compatível com as cobranças.
Perguntar quais são as dificuldades sempre que puder é outra lição a ser aprendida. Outro conselho é jamais criticar um membro da equipe pelas costas. "As roupas sujas devem ser lavadas em equipe. Nas reuniões de resultados, critique o grupo como um todo e não direcione os erros a somente uma pessoa.“
"É preciso tomar cuidado, até por conta dos processos de assédio moral. Há chefes que exercem um poder mental sobre seus subordinados, com o objetivo de fazer com que o profissional tenha medo. Não recomendo isso", adverte.
Críticas entre colegas
Quando as críticas ocorrem entre colegas, o criticado precisa ter jogo de cintura, para sair da situação, sem enfrentar o outro. "Analise o que a pessoa está falando tranqüilamente, e não seja arrogante. Há a possibilidade da crítica não ter fundamento e estar sendo feita por outro profissional que está infeliz ou tem inveja. Ainda assim, não ofenda", diz. Por fim, ele lembra que a educação também é necessária para quem faz a crítica.
É necessário ter maturidade e isso implica e termos:
Humildade, Empatia, Assertividade e Imparcialidade.
Preparado(a) para agir
O Empregado Proativo:
Sabe tudo o que precisa para efetuar escolhas que o levem ao melhoramento de sua pessoa.
Tem sentido de responsabilidade pessoal e social, que se reflete no modo como assegura ao seu crescimento profissional.
Se preocupa com a qualidade de seu trabalho e atrai a admiração de colegas e chefes.
É bem adaptado em termos de convenções sociais e segue princípios éticos na sua conduta.
Dinâmico
Profissional que é dinâmico é:
Ágil
Energético
Empreendedor
Adaptação
Tudo mudou, está mudando e deverá mudar no futuro com uma rapidez cada vez maior. Além do que ocorre nas organizações há também mudanças na maneira como nos relacionamos com as pessoas, na forma como buscamos uma vida mais longa, mais saudável e mais feliz.
Precisamos nos esforçar para melhorar nossa flexibilidade, velocidade e qualidade do trabalho realizado e, ainda, dar importância para a produtividade.
Por que o ser humano resiste a mudanças?
Normalmente sentimos mais segurança em ambientes estáveis, com regras bem definidas, rotina bem estruturada, sem nenhuma surpresa ou variação. Situações em que detemos o controle, sem sombra de dúvidas, nos deixam mais confortáveis. Mas em pleno século XXI, isso é uma utopia. O avanço tecnológico prossegue a passos largos e temos que estar sempre inovando, buscando, conhecendo novidades que aparecem no mercado. Um exemplo clássico é a evolução do uso do computador. Para quem nasceu na década de 70, esse equipamento era algo de filme futurista. Hoje ninguém, nem menos as crianças, se imaginam sem os benefícios da Internet.
Segundo Charles Darwin, que evidenciou o papel da seleção natural no mecanismo da evolução, mudar é preciso e necessário. Darwin partiu da observação de que, dentro de uma espécie, os indivíduos diferem uns dos outros. Há, portanto, na luta pela existência, uma competição entre indivíduos de capacidades diversas. Os mais bem adaptados são os que sobrevivem.
Trazendo esse conceito à vida corporativa, o que significa ser bem adaptado? Neste caso existem dois aspectos. Um deles é o caso do profissional que está atualizado com as novidades de mercado, principalmente no que impacta diretamente sua carreira. O outro é o caso do funcionário que amplia a visão, busca inovação, melhorias nos processos e novidades competitivas para a organização onde trabalha.
E quando é a organização que propõe a mudança? Liberdade de expressão e opinião é algo inquestionável, mas antes de assumir uma posição defensiva ao processo de mudança, procure ter embasamento real para a resistência. Estude o objeto de mudança em questão. Veja o que ele trará de benefícios para a empresa como um todo e não apenas o que essa mudança irá afetar sua rotina de trabalho.
Outra dica é analisar a experiência da empresa que está te propondo a mudança e como o mercado está reagindo ao produto ou serviço em questão, ou seja, verifique se outras empresas estão adotando essa mudança e o que dizem os especialistas. O ideal é que seja analisado o cenário antes da mudança proposta e como ficará após ser implantada.
Na prática, o ideal é que o novo não seja criticado sem base, sem argumentação. Aproveite a situação para aprender mais sobre um produto ou serviço novo no mercado e para participar ativamente no processo de mudança. Isso certamente irá lhe trazer experiência profissional. Sinta-se parte integrante e descubra seu valor nesse cenário.
Em todo novo processo, é preciso que a mudança seja vista como um crescimento profissional e mais um desafio a ser superado em sua carreira. O nosso ponto de vista diante de uma mudança determina o sucesso ou fracasso de um projeto, o nível de stress individual e coletivo que teremos, além de vários outros fatores que podem transformar nossa rotina de trabalho e dos colegas em algo prazeroso ou insuportável. Cabe a nós decidirmos.